Indulgência especial para os casais
“Se não fosse por João XXIII não teria me casado nem formado uma família”
Antes mesmo de falar sobre a Indulgência para os casais, vale lembra de uma entrevista concedida para a ACI Digital em 2014, em que Silvano Gasperini na época com 87 anos conheceu Dom João XXIII em Castel Gandolfo, região onde os Papas costumavam passar a temporada no verão Italiano.
Silvano recorda que o Papa João XXIII estava no seu último ano de vida e já estava afetado pelo câncer, e nesse momento começou uma espécie de amizade. “‘Sou o presidente dos cultivadores de Castel Gandolfo’. Então o Papa me disse ‘Ouça, sabe que eu também fui agricultor? Venho de uma família de agricultores’”.
Depois, olhou fixamente suas mãos e lhe perguntou “Mas quantos anos você tem?”. “Eu tinha quase 40 anos. E compreendi por que me olhava, porque não tinha a aliança de casado no dedo!”. Ato seguido o Pontífice lhe disse: “Sabe que na sua idade, ou a pessoa se casa, ou vai para a vida religiosa!”.
“Essas palavras do Papa me impactaram. Naquela época as pessoas da minha idade já não se casavam e graças ao seu impulso conheci a minha mulher e alguns anos depois pedi a sua mão em casamento e nos casamos. Posso-lhe contar que tive uma família modelo. Tanto por minha mulher como por meus filhos. Somos uma família de dez pessoas, sete mulheres e três homens muito generosos e estou muito orgulhoso”.
“Beijar a aliança todos os dias: a indulgência especial de São João XXIII.”
Poucos casais devem saber, mas João XXIII de modo a fortalecer os laços do matrimónio teve uma feliz intuição para que os casais pudessem viver profundamente o casamento. Ele concedeu uma “indulgência especial” para quem beijar a aliança todos os dias.
É uma forma de os cônjuges se lembrarem dos votos que fizeram no dia do casamento, especialmente de apoiar um ao outro em momentos de doença e dificuldades, que é quando o verdadeiro amor vem à tona.
Para padre Rodrigo de Castro, reitor do Santuário Basílica Sagrada Família de Goiânia, “A grande graça que nós podemos perceber sobre essa ‘indulgência especial’ é o sacramento do matrimônio. É tão sagrado, é tão profundo, é tão divino, é tão sobrenatural que até o simples gesto e nobre gesto do esposo, a esposa, beijar as alianças um do outro nos remete às graças e às bênçãos e aos favores dos céus.”
O Santuário Basílica é conhecido tradicionalmente por ser o berço das famílias em Goiânia. Esse olhar sensível para o matrimônio como sagrado realmente reflete o ambiente Familiar que permeia o Santuário Basílica Sagrada Família em Goiânia. “Como é importante em tempo de imagens e em tempo de tanta comunicação um casal, nesse mundo de hoje manifestar os sentimentos através de um gesto. A igreja sempre nos surpreende a grande graça de poder lucrar as indulgências por fazer acontecer esse gesto tão bonito e tornar-se visível.” Reforça Padre Rodrigo.
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Fonte: ACI Digital